segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Quem matou o Alexandria Ferreira?

Caminho pelas ruas de Imizamu Yethu na Cidade do Cabo. As cores vivas, o ceu cor azul, a ventania fresca. E vem na minha cabeça a imagem do Alexandria no dia em me mostrou a casa museo do mestre Chissano; no dia em que fiz a minha primeira obra de madeira, com ele na casa de Alto Mae’. ..
Ainda nâo posso acreditar à morte dele e as suas razões. E me pregunto.
Que matou o Alexandria? Que vai nos dar justiça pela morte dele? Qual justiça para os filhos que deixou? E para a mulher que perdeu um companheiro? E para todos os amigos e inimigos?
Onde está o Estado de Direito que tudo o mundo quere aquele que estamos constuendo com o dineiro que chega de fora do País para reformar a justiça?
Ou temos que acreditar que a justiça é aquela feita pelas maõs do povo, o mesmo povo com quem Alexandria vivia na Matola e o matou? Quem é responsavel pela morte do Alexandria? Uma, dois, três ....mais pessoas? Ou o Estado? Ou a policia que não fermou o povo? Ou nos somos os responsaveis ...que patrulhamos durante a noite contra um ‘G20’ que talvez nâo existe e que talvez foi só uma invenção de alguem para criar terror nos bairros.
Quem é o responsavel? Quem vai nos dar justiça? Quem vai dar justiça a um filho e uma filha pela morte do pãe e a todos nos pela morte estupida do nosso amigo Alexandria?
Que é criminal? Ou Alexandria quem por tal foi matado? Ou criminais são aqueles ser humanos as cujas mãos o mataram? Ou o G20? Ou o Estado? Ou a Ministra?
Se nâo pedimos justiça nâo sinhificaria que ele foi mesmo responsavel?
Se queremos justiça à quem a pedimos: ao Ministo da Justiça? Ou ao curandeiro? Áo tribunal da cidade de Maputo ou aquele do Tribunal comunitario? As velhos que vivem em Matola perto da casa onde o Alexandria vivia? A quem?

Nâo quero esquecer. Nâo quero que vocês esquecam. Quero uma Justiça e quero que você a quere tambêm.

Tina Lorizzo

segunda-feira, 29 de julho de 2013

A primeira vez da vovo'!

Sempre ficara' na minha mente a imagem daquela fracao de segundos
que
pareceu infinitos minutos em que a minha avo Nunzia olhou
para o Lito
a primeira vez que o viu.

Como uma menina recem nascida
que olha pela primeira vez o mundo.

Com a sua pequena estatura, os olhos pequenos mas vivos,
lucidos
as maos em cima da mesa
imovel,
como uma estatua de marmo.

Parou
a expressao da cara
e tudo o corpo
pararam a ver um outro mundo.
Como se pela primeira vez na vida dela,
viajou para Africa e
encontrou uma daquelas imagens que a
televisao italiana passa
as vezes.
A jungla, os elefantes, os homens e mulheres sem roupa
numa floresta.

Parou


Fixou a imagem dela na mente
como nunca a esquecer
mas
para lembrar sempre
por sempre

Como para poder um dia dizer
Eu tambem fui para a Africa.

Mas nao viu um elefante
ne uma jungla
viu o Lito
ai
parado na frente dela
ele sem mover se tambem
talvez queria ficar trasparente por alguns segundos?
Nao sapendo a reaccao da minha avo' Nunzia.

Passaram segundos
que pareceram um eternidade

Nonna
Nonna
che c'e'!!!
Dicci qualcosa!!!

E o tempo comecou a correr
de novo.

Os olhos
o corpo
a cara
mudou.

Um leve sorriso
saiu dela

Nao lembro bem a sequencia
que ela usou quando falou

Se querem bem
trata bem a minha neta
sejam felizes.

sábado, 13 de julho de 2013

If born again!

If born again
I would rather be a theater actress
with a red lipstick on my lips
and a pale skin
painting good souls and passions

If born again
I would rather be a theater actress
an African queen
with a big necklace around my neck
and a left ring finger
walking exotic paths
looking for love

If born again
I would rather be a theater actress
a photographer
with blond hair
a black t-shirt and a pair of jeans
capturing a foot that steps on a leaf
a hand that holds another hand
lips that kiss a cheek

If born again
I would rather have the courage
to say no
and yes
to be a theater actress
to have the freedom
to be myself
and the other that I would rather be





terça-feira, 4 de junho de 2013

I DONT LIKE THIS TERM: TOLERANCE! Have a look here. Tolerance also means: b)Sopportare qlcu. o qlco. di pesante o di sgradevole. Espanholo: a) Soportar, admitir o permitir una cosa que no gusta o no se aprueba del todo; English: To allow without prohibiting or opposing; permit. I DONT TOLERATE. I DO APPRECIATE To recognize the quality, significance, or magnitude of To be fully aware of or sensitive to; To be thankful or show gratitude for To admire greatly 5. To raise in value or price, especially over time.

sexta-feira, 24 de maio de 2013



hoje sei quem sou
caminhando penso
penso caminhando
quanta luta
uma luta certa e assim amada a procura de mi hoje
olhando me ao espelho sei quem sou
ontem sabia quem tinha virada n
ao sabia quem era
dancas em baixo das estralhas do mundo no sul
como no norte
amas o amor pelo amor
olha os outros como fosses tu
nao appresar-te a judicar
espera
comprimenta o outro
aquela pessoa podes ser tu
o condenado podias ser tu ou talvez ja es e nao sabes?
observa
toca
cheira

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Caras zangadas tenho de pedir para um sorriso o vazio das estradas o povo nao faz muitos filhos anciaos nas ruas tinha esquecido quanto velha e' a populacao Europeia a rigida formalidade da faculdade de Direito nao tinha saudade disso uma persistente tristeza nao ha muito para sorrir e o ser ... o sorrir para ser? observo corpos que arrastam se nas ruas olhos tristes bocas a lutar para uma caixa deixada no lugar errado nao era sufficiente uma palavra amiga? fatos a demostrar o que temos um certificado de Doutore todos na mesma uniforme a moda do ano onde as cores? o cheiro? da Vida?
Alma viajeira! Questiono! A realidade nao e' o que aparece. Vivo para uma missao. Libertar-nos das prisoes que criamos. Venho de longe e vou longe. Nao ha duvidas. A procura da paz da minha alma. O justo e o errado nao existem. Existem as palavras que usamos. Palavras subjectivas criadas no mundo que vivimos. Amo o Amor. A paixao. A missao. A Italia me criou. O Mocambique e a Africa do Sul me educaram! Vou nesta viajem na curiosidade. Ha anos que nao fico deste lado do mundo! A procura de resolucoes de conflictos alem dos convencionais que nos ensinam e repetimos. Como se a realidade fosse unica. De volta a Europa, questionando!

domingo, 13 de janeiro de 2013